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Disponibilidade Nutricional da Bacia do Pina e Rio Tejipió (Recife-PE-Brasil) em Relação aos Nutrientes e Biomassa Primária (Setembro/2000)
Author(s) -
Flávia Cristina Rocha do Nascimento,
Kátia Muniz,
Fernando Antônio do Nascimento Feitosa,
Janaína Pauline de Araújo,
Rossana Maria Soares da Silva,
Goretti Sônia Da Silva,
Manuel de Jesús Flores Montes
Publication year - 2003
Publication title -
tropical oceanography
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1679-3013
pISSN - 1679-3005
DOI - 10.5914/tropocean.v31i2.5023
Subject(s) - nutrient , physics , environmental science , chemistry , humanities , art , organic chemistry
O presente trabalho foi desenvolvido na Bacia do Pina-PE cuja área estuarina está situada na parte interna do Porto do Recife, em plena zona urbana. É formada pela confluência dos rios Tejipió, Jiquiá, Jordão, Pina e pelo braço sul do Capibaribe. O trabalho teve como objetivo analisar a dinâmica desta bacia em relação à salinidade, determinar o comportamento conservativo ou não conservativo dos nutrientes, registrando a disponibilidade nutricional e o desenvolvimento da população fitoplanctônica através da sua biomassa ao longo do estuário. As amostras de água foram coletadas na superfície para a determinação das análises hidrológicas e biomassa fitoplanctônica e na coluna d’água para a salinidade, utilizando-se garrafa de Nansen, em quatorze estações fixas, durante a baixa-mar, no final do inverno de 2000. Quanto a salinidade a Bacia do Pina apresentouse, nas porções mais externas como um estuário de cunha salina, nas porções intermediárias homogêneo e parcialmente misturado e na porção superior bem misturado. Os nutrientes apresentaram um comportamento não conservativo, com o nitrito, nitrato e o silicato sendo absorvidos (principalmente em salinidades mais baixas) e amônia e o fosfato adicionados ao ecossistema. Em relação ao fosfato, as pequenas variações mostram que o sistema tampão está ocorrendo com esse nutriente. A relação N:P variou de 14:1 a 3:1, demonstrando um ambiente altamente dinâmico quanto à disponibilidade nutricional, sem apresentar, porém nenhum nutriente limitante, apesar dos valores estarem abaixo da relação de Redfield. O nitrogênio foi o fator principal que influenciou o desenvolvimento fitoplanctônico, detectado através da relação N:P e pela análise dos Componentes Principais. O valor máximo do material em suspensão foi de 60,0 mg/l, considerado alto devido aos intensos aportes continentais. Esse fato propicia uma melhor penetração de luz, facilitando o processo fotossintético em todas as estações, apresentando-se a área como um ambiente eutrófico, com um valor máximo de clorofila de 105,20 mg.m-3. De um modo geral, porém, a biomassa aumentou da boca da barra (estação 1) até a estação 8, diminuindo a partir daí até o ponto de confluência dos rios e elevando-se novamente nas estações que se encontram no estuário do rio Tejipió. A análise cofenética foi significativa, com um r >0,7, apresentando três áreas com distintas influências marinha e fluvial.

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