
Variação morfométrica de algumas espécies de corais Mussidae (Cnidaria, Atnhozoo) do Brasil.
Author(s) -
Carlos Antônio-De-S Uza,
Fernanda Amaral
Publication year - 2002
Publication title -
tropical oceanography
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1679-3013
pISSN - 1679-3005
DOI - 10.5914/tropocean.v30i1.3873
Subject(s) - biology , physics , humanities , art
Uma mesma espécie de coral apresenta variações morfológicas devido às condições ambientais como profundidade, grau de sedimentação da água, correntes, luminosidade do ambiente, poluição, etc. Isto se torna um problema, já que o aspecto morfológico do esqueleto destes animais é a principal forma de identificação. O presente estudo teve por objetivo estudar e comparar a morfometria do esqueleto e a plasticidade fenotípica das espécies de corais Mussismilia hispida do Rio de Janeiro e de Tamandaré (PE), Scolymia wellsi de Tamandaré (PE) e do Parcel do Manuel Luiz (MA) e estudar a variabilidade intra-específica da espécie M. braziliensis de Abrolhos (BA), contribuindo assim para estabelecer limites na variabilidade intra e interespecífica dos corais Mussidae estudados. Foram medidos, descritos e/ou contados os seguintes caracteres: diâmetro dos coralitos, distâncias entre os centros columelares (para as espécies coloniais), número de septos, número total de septos do primeiro e do último ciclo, espessura dos septos, largura da columela externa e o diâmetro das colônias. Dentre os resultados obtidos foram observadas diferenças qualitativas na forma das colônias das espécies do gênero Mussismilia, que apresentou variações desde ligeiramente hemisféricas a formas achatadas, bem como os coralitos que foram encontrados com formas que variaram de arredondados a poligonais, algumas colônias apresentavam os coralitos grandes e proeminentes, outras possuíam os coralitos pequenos. Quantitativamente, a maioria dos caracteres estudados apresentou variações, como o diâmetro dos coralitos que apresentou diferenças significativas em todas as localidades, em relação às espécies S. wellsi e M. hispida. Palavras chave: Variação morfológica, Esqueleto, Scleractinia, Mussidae, Brasil.