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Akrasia e errância da vontade em Schopenhauer
Author(s) -
Bruno Wagner D'Almeida de Souza Santana
Publication year - 2013
Publication title -
voluntas
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2179-3786
DOI - 10.5902/2179378633959
Subject(s) - philosophy , humanities , epistemology
Partindo do que Schopenhauer considera ser o pressuposto de toda ética, a significação interior do mundo, isto é, a diversidade que vige nas ações humanas entre a causalidade interior e a materialidade do mundo, o presente artigo recorre inicialmente à Crítica da filosofia kantiana, onde Schopenhauer afirma que Kant operou na filosofia a maior de todas as revoluções ao instaurar uma descontinuidade entre o ideal e o real, insurgindo-se assim contra o realismo filosófico, substituindo a crença na potência do intelecto pela noção de fantasia e incluindo o fator subjetivo dentre as causas da variação de humor. Mas para além do mundo mediado pela subjetividade há o mundo como vontade, onde se desenha a história trágico-cômica do mundo: a vontade não se move em direção a um objeto que justifique seu desgaste, que a recompense proporcionalmente ao esforço realizado e garanta-lhe a satisfação esperada.

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