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Sala de aula invertida: Emancipação de mestres e aprendizes à luz das ideias de Freire e Ranciére
Author(s) -
Luiz Maurício Bentim da Rocha Menezes,
Selma Maria de Oliveira
Publication year - 2022
Publication title -
educação
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1984-6444
pISSN - 0101-9031
DOI - 10.5902/1984644445284
Subject(s) - humanities , philosophy , physics
Os autores Jacques Rancière e Paulo Freire em suas obras asseveravam sobre a importância da educação como uma prática de liberdade, sem hierarquização, que conduza os alunos para uma emancipação intelectual. Nossa reflexão é sobre a presença destes ideais na adoção da metodologia da Sala de Aula Invertida para respondermos de que forma o uso dessa estratégia contempla os preceitos destes pensadores, na perspectiva da emancipação, da igualdade das inteligências de alunos e professores. O objetivo geral do estudo é refletir criticamente sobre como a Sala de Aula Invertida contribui para a emancipação de alunos e professores à luz das ideias de Freire e Rancière, bem como identificar os pilares que dão sustentação à metodologia de inversão da aprendizagem e extrapolar a concepção tradicional do ofício de ser professor como um mero explicador. Infere-se que o objeto escolhido para estudo poderá abalizar a adoção desta nova metodologia, contribuindo para práticas pedagógicas que colaborem para a construção de uma educação emancipadora, igualitária, pautada em valores éticos e alicerces sólidos que permitam ao indivíduo não só estar no mundo, mas ser parte integrante dele, problematizando, reconhecendo-se e intervindo. A pesquisa tem uma abordagem qualitativa e procedimento bibliográfico, compondo uma tessitura de reflexões e considerações para confirmação ou não da hipótese inicial. Sua relevância centra-se na possibilidade de identificar na Sala de Aula Invertida, além de uma estratégia do uso da tecnologia a favor da aprendizagem, também um potencial para o exercício emancipatório de professores e alunos, na prática da igualdade das inteligências. Neste viés, será destacado o poder do diálogo, a relevância da dúvida e da curiosidade como pontes para o conhecimento, apontando que as convicções de Freire e Rancière são possíveis de concretização e estão presentes no desenvolvimento desta estratégia tão contemporânea. 

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