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O esquecimento apresentado em o O feminino e o sagrado, de Julia Kristeva e Catherine Clément, como parte da construção da identidade feminina
Author(s) -
Tatiana Paula Leal Bernardes,
Leandro Garcia Rodrigues
Publication year - 2020
Publication title -
literatura e autoritarismo
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 1679-849X
DOI - 10.5902/1679849x42519
Subject(s) - humanities , philosophy , physics , art
A memória, por ser um processo que se constrói coletivamente, de acordo com Maurice Halbwachs (2006), pode ser usada na construção da identidade de determinados grupos. Tal construção representa pontos positivos, como a identificação com aspectos característicos das sociedades, porém, pode ser também prejudicial. Exemplo disso são as memórias de mulheres, principalmente aquelas periféricas, que estão com frequência à margem da sociedade. Dessa forma, o livro O feminino e o sagrado, de Julia Kristeva e Catherine Clément, apresenta situações em que é possível perceber um esquecimento em relação às posições femininas na sociedade, sobre a ótica dominadora, daqueles que detêm o poder de escolha para decidir qual memória será considerada oficial. Assim, é importante analisar tais imposições, uma vez que são prejudiciais e podem levar ao esquecimento de parte da memória cultural de um grupo.