O Poder dos Caminhos Quase Mais Curtos e o Impacto da Mobilidade dos Nós em Redes Dinâmicas

Este trabalho investiga o impacto da mobilidade dos nós na transferência de dados em múltiplos saltos, o efeito do uso de caminhos um pouco maiores do que os mais curtos na importância relativa dos nós e o desempenho da rede na presença de falha em nós centrais. Para analisar o primeiro aspecto, propõe-se a (κ, λ)-vizinhança, que estende o conceito de vizinhança para incluir nós a múltiplos saltos, restringindo o estabelecimento de enlaces de acordo com a velocidade relativa entre os nós. Os resultados obtidos são usados no desenvolvimento de três estratégias de encaminhamento, que resultam em uma redução signicativa do consumo de recursos, sem provocar grande impacto na taxa média de entrega de pacotes. O segundo aspecto é analisado através da intermediação ρ-geodésica, uma métrica de centralidade proposta neste trabalho, que usa outros caminhos além dos mais curtos para quanticar a importância relativa dos nós. O custo desses caminhos é limitado por um fator de espalhamento ρ. O terceiro aspecto é analisado através de simulações nas quais são provocadas falhas em nós centrais. Esses nós, quando classicados segundo a métrica proposta, estão em posições menos críticas em relação à conectividade da rede. Logo, os nós mais centrais de acordo com a intermediação ρ-geodésica são mais resilientes a falhas de outros nós. Isso é essencial para determinar o papel que cada nó deve exercer para a rede.