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Explorando o potencial da interação NUI em um jogo de pensamento computacional para crianças
Author(s) -
Elisa Marques de Castro,
Tiemi C. Sakata,
Luciana A. M. Zaina
Publication year - 2019
Publication title -
revista brasileira de informática na educação
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2317-6121
pISSN - 1414-5685
DOI - 10.5753/rbie.2019.27.02.140
Subject(s) - humanities , psychology , philosophy
Os novos paradigmas de interações têm surgido ao longo dos anos e motivam a investigação do seu potencial de uso no contexto do ensino-aprendizagem. Em uma interface de usuário natural (NUI - Natural User Interface), a interação ocorre naturalmente enquanto os usuários interagem com uma aplicação usando gestos, voz, toque e assim por diante. Essas formas de interação são chamadas de naturais, pois são baseadas em ações corporais e movimentos comumente adotados pelos usuários em sua vida diária. Recentemente, o ensino do pensamento computacional nos estágios iniciais da educação fundamental I tem sido amplamente discutido por profissionais da educação e pesquisadores em informática e educação no Brasil. E a maioria deles reconhece que os jogos são um meio para encorajar as crianças a desenvolverem o pensamento computacional. Considerando que a NUI pode ser adotada por aplicativos com fins de aprendizagem, este artigo explora o potencial de usar essas formas de interação em um jogo para ensinar o pensamento computacional para crianças. O estudo foi realizado em três etapas. Primeiro, 10 crianças foram coparticipantes na seleção de gestos e imagens do jogo. Na segunda etapa, considerando os resultados da primeira, foram desenvolvidas duas versões do jogo; uma permitindo as interações por gestos e outro por toque. Finalmente, foi realizada uma investigação sobre a aceitação e uso das duas versões do jogo, com 49 crianças. Todas as crianças que participaram do estudo pertenciam a escolas primárias no Brasil. Os resultados mostraram que, usando os gestos para interagir, as crianças se tornam mais focadas e mais conscientes dos movimentos que estavam realizando do que quando usavam a interação através do toque. Além disso, um alto nível de aceitação para ambos os modos de interação foi relatado pelos participantes em uma demonstração de que não tiveram dificuldades em entender os gestos e imagens.

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