
Considerações sobre o uso de polígonos de amostragem em classificações supervisionadas de imagens de satélite
Author(s) -
Paulo Roberto Fitz
Publication year - 2019
Publication title -
caderno de geografia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2175-3040
pISSN - 0103-8427
DOI - 10.5752/p.2318-2962.2019v29n59p1124
Subject(s) - physics , humanities , art
A dinâmica do espaço geográfico ou natural pode ser estudada através de diferentes métodos e técnicas. Uma das maneiras diz respeito ao uso das técnicas de sensoriamento remoto para a geração de mapas temáticos a partir da classificação de imagens de satélite. Em geral, são utilizadas classificações supervisionadas, uma vez que a acurácia destas vai depender da percepção e experiência do usuário, desde que obedecidas algumas regras básicas. A preocupação deste estudo recaía na definição da quantidade de amostras referentes à área trabalhada para sua classificação. A amostragem dada pelas áreas de treinamento deveria relacionar-se à assinatura espectral relativa às mesmas, ou seja, às porções previamente escolhidas como modelos para a obtenção das classes de uso do solo, ou de cobertura da terra. A ideia era a de confrontar os resultados obtidos nesta amostragem, que contemplava cerca de 2% da área utilizada em procedimento anterior, com os daquela simulação. A hipótese presumia que deveria haver uma tendência de estabilização nos dados, de acordo com o incremento de áreas de treinamento dadas por polígonos de amostragem, inferior à indicada pela experimentação anterior. As simulações realizadas, entretanto, não confirmaram a hipótese apresentada, e os resultados obtidos indicaram um equilíbrio bastante próximo daquele encontrado em uma área bem maior.