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PORQUE O NORDESTE PRODUZ SAL MARINHO? Estudo analógico do potencial do clima
Author(s) -
Marco Túlio Mendonça Diniz,
Fábio Perdigão Vasconcelos
Publication year - 2016
Publication title -
caderno de geografia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2175-3040
pISSN - 0103-8427
DOI - 10.5752/p.2318-2962.2016v26nesp2p355
Subject(s) - humanities , geography , forestry , physics , art
A região conhecida como Costa Semiárida Brasileira (CSB) - trecho que se estende do Golfo do Maranhão ao Cabo do Calcanhar (RN) - produz cerca de 98% do sal marinho do país, o objetivo do trabalho foi investigar quais os parâmetros meteorológico-climático condicionam o maior potencial para a produção de sal marinho na Costa Semiárida Brasileira, especialmente numa região do estado do Rio Grande do Norte que produz cerca de 95% do total nacional. Analisou-se de todos os parâmetros do clima em todas as estações com informações disponíveis localizadas na Costa Semiárida Brasileira onde predominam os climas semiáridos e semiúmidos, nestes subtipos de clima se produz cerca de 98% do sal marinho brasileiro, além disso foi delimitada a duração da estação chuvosa, utilizando a metodologia de Gaussen e Bagnouls. Após a análise dos sistemas atmosféricos atuantes e das normais do clima conclui-se que, do ponto de vista climático, os dois trechos côncavos da CSB são os de maior potencial para a produção de sal marinho, pois neles é menor a taxa de precipitação e a umidade relativa do ar, sendo maior a velocidade dos ventos e a temperatura, o que concorre para serem maiores também as taxas de evaporação da água. A situação é tanto mais favorável na Costa Branca, especialmente no Rio Grande do Norte, e de forma ainda mais marcante na região de Macau, onde todos os principais indicadores apontam para um maior potencial para a produção de sal marinho dessa área. 

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