z-logo
open-access-imgOpen Access
DE “GRIPEZINHA” E “RESFRIADINHO” ÀS INCONTÁVEIS MORTES PELO CORONAVÍRUS: REFLEXÕES FILOSÓFICO-LINGUÍSTICAS SOBRE A RELAÇÃO SAÚDE-DOENÇA
Author(s) -
Robson Figueiredo Brito
Publication year - 2021
Publication title -
sapere aude
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2177-6342
pISSN - 2176-2708
DOI - 10.5752/p.2177-6342.2021v12n23p66-86
Subject(s) - philosophy , humanities
Este artigo aborda possíveis conexões entre a filosofia e a saúde no que diz respeito aos sentidos múltiplos que podemos flagrar do acontecimento da Pandemia da Covid-19 no planeta e no nosso País em 2020, levando em consideração a circulação de textos/discursos na sociedade. Ancoramo-nos em estudos filosóficos de Bakhtin, Volóchinov, na produção filosófica de investigação político-moral sobre as doenças no mundo moderno de Sontag  em estudos de Maingueneau, Mari, Possenti, Pêcheux, Orlandi e Foucault para refletirmos acerca da conectividade entre filosofia-saúde neste fenômeno deflagrado pela peste que nos afeta de maneira radical e nos faz pensar sobre o nosso lugar no mundo. Do ponto de vista metodológico, faremos uma leitura analítica do modo como os sujeitos interagem com a língua, o sistema/código, história e arte de rua para dizer e posicionar-se diante dessa doença. Escolhemos como dados linguístico-discursivos para serem postos em exame: i) dizeres do  Presidente da República sobre a doença e ii) o vídeo-arte/pintura produzido para divulgar a obra do artista espanhol Pejac, em um hospital. A Filosofia, com seu arcabouço teórico-metodológico, pode contribuir para desvelamento de vozes sociais que se contrapõem nessa crise, como o negacionismo científico versus a constatação da situação catastrófica causada pelo Coronavírus.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here