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AMBIGUIDADE PRESENTE NA RELAÇÃO DE NIETZSCHE COM O CETICISMO
Author(s) -
Francisco Alvarenga Junnior Neto
Publication year - 2020
Publication title -
sapere aude
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2177-6342
pISSN - 2176-2708
DOI - 10.5752/p.2177-6342.2020v11n21p259-275
Subject(s) - philosophy , humanities
Este artigo se pretende a uma discussão acerca da relação entre Nietzsche e o ceticismo. Em algumas passagens o filósofo realiza elogios aos céticos, porém, em outras, ele passa a referir-se a eles como decadentes. Ainda, em determinados momentos de seu texto, Nietzsche reclama para si outro tipo de ceticismo: experimental e criador que, visto mais de perto, não se identifica com as versões do ceticismo afirmadas durante a história da Filosofia. Dessa maneira, a fim de compreendermos a ambiguidade presente na relação de Nietzsche com o ceticismo, dividimos nosso trabalho em três seções. Na primeira, buscar-se-á explicitar a compreensão que o filósofo possui sobre a questão da verdade, em contrapartida ao entendimento dogmático. Na segunda seção o objetivo será discutir as formas como o ceticismo aparece no texto nietzschiano, com o intuito de clarificar a visão do filósofo sobre esta tradição. Por fim, na terceira seção, o texto se desenvolverá apresentando a voz cética de Nietzsche. Esta sua voz não se identifica com as vozes céticas de outrora. O ceticismo nietzschiano – criador – não aceita a paralisação da vontade, pelo contrário, ganha vida em prol da criação de possibilidades novas e engrandecedoras de si.

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