
O ATO DE FALA INFELIZ SEGUNDO AUSTIN
Author(s) -
Hélcia Macedo de Carvalho Diniz e Silva
Publication year - 2016
Publication title -
sapere aude
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2177-6342
pISSN - 2176-2708
DOI - 10.5752/p.2177-6342.2016v7n14p732
Subject(s) - humanities , philosophy , linguistics
Este artigo tem como objetivo geral apresentar a visão pragmática da linguagem a partir do esquema das infelicidades do dizer com base na Teoria dos Atos de Fala proposta por Austin ([1962] 1990), na obra How to Do Things with Words . Algumas vezes os exemplos de atos de fala infelizes são de caráter institucional, outras não, a depender do contexto. Para tanto, estabelece-se a seguinte questão: quais são os fatores que tornam o dizer infelicidades e incidem nos atos de fala malogrados? Parte-se da hipótese de que as infelicidades ocorrem quando há quebras no esquema do proferimento performativo. A metodologia dessa pesquisa é bibliográfica e interpretativista, com caráter qualitativo. Os malogros do dizer como fazer se evidencia nas quebras de alguma parte das etapas do dito. Basicamente, é a situação que define o rigor da ação, ou seja, os sujeitos usam a linguagem para realizar ações. Não obstante, na realização de atos de fala, especificamente, pode acontecer procedimentos infelizes (malogrados ou nulos).