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O AUTISMO E SUAS CONEXÕES: QUAL MEDICAÇÃO PARA O AUTISTA?
Author(s) -
Ana Maria Costa da Silva Lopes
Publication year - 2020
Publication title -
psicologia em revista
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1678-9563
pISSN - 1677-1168
DOI - 10.5752/p.1678-9563.2019v25n3p1343-1352
Subject(s) - philosophy , humanities , psychology
Este artigo tem como objetivo discutir a conexão entre psicanálise e psiquiatria, com base na questão: qual medicação para o autista? Empregou-se como metodologia a revisão narrativa. As evidências científicas demonstram que não há uma medicação específica para o autismo, mas sintomas específicos que perturbem a funcionalidade da vida diária, tais como insônia, agressividade, agitação, entre outros, podem ser medicados. O que o analista almeja não é mudar a forma de funcionamento autístico, mas permitir a possibilidade da construção de um universo singular, de soluções que nenhum manual diagnóstico pode antecipar. Nesse sentido, a psiquiatria e seu arsenal terapêutico, por meio do ato de medicar, entram no lugar de parceiro do analista, possibilitando que o sujeito não seja reduzido a ser um simples objeto de diagnóstico, em nome de uma suposta “normalidade”. A medicação pode contribuir de forma pontual, descontínua ou, por vezes, contínua, possibilitando o percurso do tratamento analítico.

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