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Diagnóstico e manejo do herpes-zóster pelo médico de família e comunidade
Author(s) -
Pedro Alexandre Barreto Coelho,
Priscila Barreto Coelho,
Natalia de Campos Carvalho,
Michael Schmidt Duncan
Publication year - 2014
Publication title -
revista brasileira de medicina de família e comunidade
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2179-7994
pISSN - 1809-5909
DOI - 10.5712/rbmfc9(32)994
Subject(s) - valaciclovir , medicine , aciclovir , human immunodeficiency virus (hiv) , virology , herpesviridae , viral disease
O herpesvírus que causa a varicela (catapora) persiste de forma latente no sistema nervoso, podendo se reativar e propagar através das raízes nervosas e se manifestar de forma tardia através de lesões cutâneas dolorosas, condição essa denominada herpes-zóster. O diagnóstico é primariamente clínico, devendo ser feito diagnóstico diferencial com impetigo, dermatite de contato, dermatite herpetiforme e, também, com o próprio herpes simples. Uma vez confirmado o diagnóstico, o tratamento deve ser instituído nas primeiras 72 horas após a erupção das lesões e tem como base a terapia antiviral. Dentre os antivirais, o valaciclovir e o fanciclovir têm eficácia superior quando comparados ao aciclovir. A complicação mais frequente do herpes-zóster é a neuralgia pós-herpética, usualmente manejada com antidepressivos tricíclicos, anticonvulsivantes, lidocaína tópica ou capsaicina. Recentemente foi introduzida no Brasil uma vacina de vírus atenuado para o herpes-zóster, composta pelo mesmo vírus da vacina contra varicela, porém em concentração maior. Entretanto, essa vacina ainda apresenta custo elevado e não está disponível no Sistema Único de Saúde.

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