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Cobertura vacinal e fatores associados a não vacinação contraHepatite B emárea rural do município Alto Paraíso, Rondônia, Amazônia Ocidental
Author(s) -
Airton Leite Costa
Publication year - 2007
Publication title -
revista brasileira de medicina de família e comunidade
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2179-7994
pISSN - 1809-5909
DOI - 10.5712/rbmfc3(11)346
Subject(s) - medicine , humanities , art

Estudo realizado no período compreendido entre junho de 2001 e julho do 2002, em área rural do município de Alto Paraíso, Estado de Rondônia, Amazônia Ocidental, Brasil. Tem como objetivos determinar a cobertura vacinal contra a hepatite B e identificar os motivos da não vacinação. A população de estudo inclui 460 indivíduos, compreendendo 216 crianças e 244 adolescentes na faixa etária de zero a 19 anos de idade. Estudo descritivo com base em inquérito domiciliar, utilizando a metodologia de amostragem por conglomerado, inquérito vacinal individual e aplicação de inquéritos semi estruturados para identificar os possíveis motivos da não vacinação.Os procedimentos adotados incluíram o recadastramento populacional de 191 famílias e conseqüente levantamento de dados das condições de moradia, saneamento e renda familiar e avaliação da composição, forma de organizaçâo e processo de trabalho da Equipe de Saúde da Familia. Os resultados encontrados apontam cobertura vacinal contra a hepatite B de 45,0% caIculada pelo método estatístico. Em crianças a cobertura vacinal encontrada foi de 71, 5% e em adolescentes de 21,7%. Índices significafivamente inferiores aos registrados e oficializados pelo municipio e celculados pelo método administrativo. Os principais motivos da não vacinação incidem na deficiência de informação e/eu orientação em saúde. Em usuários adolescentes o medo da injeção é prindpal motivo da não vacinação. A intensa mobilidade social, as deficiências de comunicação e de acessibilidade geográfica, a extensa área geográfica ocupada pela população e o fato da vacinação exigir três doses vacinantes, intercaladas de zero a seis meses, indicam a necessidade da utilização de estratégias de vacinaçâo não tradicionais e extramurais, associadas à utilização de recursos e procedimentos originais, regionais e inovadores, para atingir índices satisfatórios de cobertura vacinal.

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