
O presente estudo trata de uma análise teórica sobre a influência que pode ter a distância cultural (DC) sobre o processo de internacionalização das empresas e o custo país que esta variável pode representar; comparando os argumentos da teoria dos custos de transação e a teoria das capacidades organizacionais, com a finalidade de determinar qual será o tipo de investimento estrangeiro direto (IDE) mais adequado, quando as empresas se dirigem a países culturalmente distantes. Dois tipos de estratégias de IDE serão abordados neste estudo: a filial de plena propriedade para empresas que querem expandir seus negócios em países culturalmente distantes, porém apresenta um risco mais baixo, e a IJV (International Joint Venture) para empresas que querem expandir seus negócios em países culturalmente distantes, porém apresenta maior risco para a empresa. A presente análise descreve duas posturas opostas que tratarão de conciliar-se através da inclusão de uma variável moderadora: o risco país. Desta forma buscaremos construir um modelo completo de análise, onde as teorias anteriores se complementam para explicar a atuação empresarial segundo diferentes cenários, nos quais as variáveis que intervêm são a distância cultural e o risco país, simultaneamente.
DOI:10.5585/riae.v10i.1712