
Efeito da imersão em diferentes temperaturas na recuperação aguda da força muscular e do desempenho físico em atletas de judô
Author(s) -
Yann Zurutuza,
Carlos Alberto Tavares,
Kirsten M. Müller,
Silvio Assis de Oliveira-Júnior
Publication year - 2021
Publication title -
perspectivas experimentais e clínicas, inovações biomédicas e educação em saúde
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2594-9888
DOI - 10.55028/pecibes.v7i2.14885
Subject(s) - humanities , physics , philosophy
Introdução: Devido à realização de várias lutas em um mesmo dia, a exigência física que o atleta passa é muito alta, podendo resultar em fadiga muscular. Para o rendimento não ser prejudicado é importante uma recuperação muscular de curta duração. Objetivo: Compara o efeito da imersão da água fria e da água quente na recuperação de curta duração da força muscular e no desempenho físico em atletas de judô. Metodologia: Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos (CEP/UCDB; parecer 3.063.294, CAAE 03447818.0.0000.5162). Participaram da pesquisa 14 atletas de judô de Campo Grande/MS, com idade entre 18 e 25 anos, com no mínimo quatro anos de prática esportiva e que estavam em atividade. Foram realizados três procedimentos experimentais: recuperação passiva. imersão em água fria a 5ºC. imersão em água quente a 40ºC. A coleta de dados ocorreu em três momentos, um para cada protocolo experimental (a ordem de execução dos protocolos foi aleatorizada), e com intervalo de uma semana entre os momentos. Os indivíduos realizaram a avaliação da força de preensão palmar, utilizando um dinamômetro eletrônico, e o desempenho físico se deu com uso de um handgrip ajustável, o teste de esforço teve o tempo cronometrado até a exaustão. Resultados: Avaliando a força de preensão, todos os grupos apresentaram diferença significativa (p<0,05) comparando a força inicial com a força pós-fadiga e a força pós-fadiga para as forças de recuperação. apenas o grupo controle não apresentou diferença significativa (p>0,05) entre a força de preensão inicial e as forças de recuperação. já avaliando o desempenho, apenas a imersão em água fria apresentou queda do desempenho inicial para ofinal (p<0,05). Conclusão: A recuperação passiva se mostrou mais eficaz na recuperação de curta duração da força muscular, recuperando a força de preensão inicial. A recuperação passiva e a imersão em água quente foram eficazes mantendo o desempenho subsequente.
Palavras-chave: Fadiga muscular. Aptidão física. Força de mão. Esportes.