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Educação interprofissional na percepção de docentes da formação em saúde
Author(s) -
Thaylla Mwryha Maciel Bueno,
Rodrigo Guimarães dos Santos Almeida
Publication year - 2021
Publication title -
perspectivas experimentais e clínicas, inovações biomédicas e educação em saúde
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2594-9888
DOI - 10.55028/pecibes.v7i2.14853
Subject(s) - sociology , humanities , philosophy
Introdução: Para que se tenha uma atenção multiprofissional nos diferentes ciclos de vida, é preciso investir na formação, de forma a valorizar o trabalho em equipe e os multiplos saberes. Neste contexto, para implementar Educação Interprofissional é preciso apoio das instituições de ensino superior e disposição do docente para rever o processo de ensino-aprendizagem. Objetivo: Compreender percepção dos docentes, fatores que influenciam na implementação da EIP na formação em saúde. Material e métodos: Pesquisa de abordagem qualitativa realizada com docentes de cursos da área da saúde de uma universidade pública. A amostra foi composta por 12 docentes, sendo 6 tutores participantes do PET-Saúde e 6 docentes que tiveram pouco ou/e nenhum contato com a EIP. As entrevistas ocorreram no período abril a junho de 2021 de maneira on-line. A análise permitiu identificar duas categorias: 1) “A educação interprofissional como potencializador de recursos humanos em saúde”, e a 2) “Dificultadores para a implementação da EIP”. Aprovado pelo Parecer CAEE:22845619.1.0000.0021 CEP/UFMS de 18 de dezembro de 2019. Resultados: Na categoria 1 os docentes reconhecem a EIP como uma inovação que colabora no desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, vindo como uma ferramenta que otimiza a aprendizagem colaborativa, consequentemente, permitindo que os profissionais das diferentes categorias compreendam a importância do seu papel e do outro, além de aprimorar a comunicação entre os mesmos. Na categoria 2 ficou evidenciado a falta de apoio institucional, ausência de capacitação de docente para o trabalho interprofissional, escassez de horários comuns que possibilite encontros desses discentes, a falta de comprometimento por parte dos docentes e discentes. Conclusão: Assim compreende-se que a EIP é uma estratégia importante para formação em saúde, sendo necessário o comprometimento e dedicação dos educadores. A capacitação de docentes, a elaboração de horários comuns é uma necessidade para sua implementação que deve ser fortemente apoiada pelas IES.    

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