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Educação do campo e saúde: análise de materiais didáticos produzidos pelo setor saúde do Movimento Sem Terra
Author(s) -
Cibele Lima dos Santos,
Polyana Aparecida Valente,
Denise Nacif Pimenta
Publication year - 2021
Publication title -
perspectivas em diálogo
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2358-1840
DOI - 10.55028/pdres.v8i18.13322
Subject(s) - humanities , political science , philosophy
No ano de 1984, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), inaugurou oficialmente uma nova etapa sobre a luta pela terra no Brasil, colocando a Reforma Agrária como parte da construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Ao longo de sua existência, várias páginas contornaram sua história, tendo a educação e a saúde como pautas desde sua formação. O Setor de Saúde se confirma como segmento dentro do Movimento no ano de 1998, com o intento de organizar as lutas pela saúde a partir de ações educativas, informativas e formativas. Assim, este artigo tem por objetivo analisar os materiais de saúde produzidos pelo Setor Nacional de Saúde do MST e do Setor Regional de Minas Gerais, destacando a relevância da Educação do Campo no processo de amadurecimento das produções didáticas inseridas no contexto da vida camponesa. Foram analisados seis materiais didáticos, entre cadernos e cartilhas de saúde, a partir das categorias: estrutura e formatação, conteúdo, linguagem, ilustrações e gênero. Almejou-se  analisar como o MST aborda as questões de saúde em suas produções didáticas. Verificou-se que tais materiais constituem uma forma eficiente de diálogo que respeita a especificidades, tais como cultura, subjetividade e contexto social dos(as) assentados(as) e acampados(as). Observou-se, também, por meio de pesquisa exploratória, uma ausência de trabalhos que analisam tais produções, tornando-se este relevante para os movimentos sociais. Conclui-se que os materiais produzidos são instrumentos importantes para a produção de conhecimento, informação e formação dentro e fora dos espaços educacionais da população do campo, demonstrando o potencial do movimento ao construir e lutar por uma saúde ampla, inclusiva e não opressora.

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