O cão como coterapeuta e os cuidados para a sua atuação em ambiente hospitalar

Este estudo teve por objetivo abordar a cinoterapia como modalidade terapêutica capaz de promover uma maior humanização do atendimento ao doente, atuando como ferramenta efetiva no tratamento do assistido, dando ênfase aos cuidados necessários para o emprego do cão no ambiente hospitalar. A humanização da saúde, hoje já bem discutida, apoia iniciativas que visem à transformação do ambiente hospitalar. Acredita-se que, através de pequenas ações, podemos amenizar a dor de muitos, contribuir para o sucesso dos tratamentos e para a diminuição do tempo de hospitalização. A Cinoterapia, apoiada por uma equipe multidisciplinar, tem assistido crianças e adultos hospitalizados por diferentes patologias, pacientes cardíacos, psiquiátricos, portadores de Alzheimer, Parkinson, AIDS, paralisia cerebral, acidente vascular cerebral, câncer entre outras. Mesmo diante da tendência mundial e do reconhecimento da importância da terapia, a implantação de projetos ainda tem sido dificultada pela carência de estudos que demonstrem o impacto do cão no ambiente hospitalar. O desconhecimento dos riscos inerentes à terapia, principalmente no que diz respeito à transmissão de doenças, assim como a falta de protocolos com normas específicas para a sua implantação, são alguns dos entraves para uma maior disseminação da técnica.   The aim of this study was to approach Pet therapy as a therapeutic modality capable of promoting a greater humanization of patient care, acting as an effective tool in the treatment of the assisted, emphasizing the necessary care for the use of the dog in the hospital environment. The humanization of health, now well discussed, supports initiatives aimed at transforming the hospital environment. It is believed that, through small actions, we can ease the pain of many, contribute to the success of the treatments and decrease the length of hospitalization. Pet therapy, supported by a multidisciplinary team, has assisted children and adults hospitalized for different pathologies, cardiac patients, psychiatric patients with Alzheimer's, Parkinson's, AIDS, cerebral palsy, stroke, cancer, among others. Even in the face of the worldwide trend and recognition of the importance of therapy, the implementation of projects has still been hampered by the lack of studies that demonstrate the impact of the dog in the hospital environment. The lack of knowledge about the risks inherent to the therapy, especially regarding the transmission of diseases, as well as the lack of protocols with specific norms for its implantation, are some of the obstacles for a greater dissemination of the technique.