
Perfil epidemiológico de sífilis em um município do sudoeste do Paraná
Author(s) -
Elisandra Lemes,
Camila Garcia Salvador Sanches,
Adalgisa Loureiro de Mello,
Francieli Chassot
Publication year - 2021
Publication title -
sabios
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 1980-0002
DOI - 10.54372/sb.2021.v16.3116
Subject(s) - medicine , gynecology
A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) amplamente conhecida no Brasil e de fácil tratamento, porém com pouco controle nos últimos anos, sendo ainda um importante problema de saúde pública. O objetivo deste estudo foi avaliar as características epidemiológicas e fatores condicionantes de casos notificados de Sífilis adquirida e congênita no município de Palmas – PR. A metodologia baseia-se em estudo epidemiológico, descritivo, do tipo levantamento retrospectivo exploratório de caráter transversal e qualitativo, por meio de base de dados obtidos pela Vigilância de Epidemiologia de Notificações SINAN-NET, referentes aos casos notificados de sífilis congênita e de sífilis adquirida em residentes no município de Palmas – Paraná no período de janeiro de 2015 a dezembro de 2017. Os resultados da pesquisa apresentaram um total de 159 casos de sífilis adquirida registrados entre os anos de 2015 a 2017 no município de Palmas/PR, destacando-se o aumento considerável de 36% dos casos notificados no ano de 2017. O número de casos notificados de sífilis adquirida foi maior para o sexo feminino, havendo uma diferença de oito por cento (8%) entre os gêneros para os três anos. O índice maior de casos notificados de sífilis em gestantes foi de 60% para a faixa etária entre 20 a 29 anos e 35,4% para aquelas com ensino fundamental incompleto. O não tratamento dos parceiros se dá pela falta de comparecimento a unidade de saúde e a falta de pós contato com a gestante. A sífilis congênita apresentou aumento significativo no ano de 2017 (51%) com concentração maior no bairro Lagoão. Os registros de tratamento para todos os anos se apresentaram de forma inadequada pelos pacientes, demonstrando uma carência na sua efetivação, e ainda se apresentando como problema grave de saúde pública. Para pesquisas futuras sugere-se campanhas disseminadas em cada bairro, com maior frequência e atenção redobrada nos bairros que apresentam maiores índices.