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Fungos anemófilos associados ao ambiente das enfermarias em unidade hospitalar do Cabo de Santo Agostinho-PE, Brasil
Author(s) -
Priscila Aparecida dos Santos Cordeiro,
Gabriela Karoline Ramos Siqueira,
Wendell Medrado Teófilo Da Silva,
Paula Danielle de Souza Vieira
Publication year - 2021
Publication title -
sabios
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 1980-0002
DOI - 10.54372/sb.2021.v16.2821
Subject(s) - penicillium , cladosporium , rhizopus , microbiology and biotechnology , physics , horticulture , biology , food science , fermentation
Os fungos anemófilos contaminantes de ambientes hospitalares, aparentemente inofensivos, têm se tornado importantes agentes oportunistas a serem considerados como possíveis precursores de manifestações alérgicas e de infecções graves em indivíduos com o sistema imunológico comprometido, por isso, conhecer a microbiota anemófila das unidades de saúde tem sido tão importante para o desenvolvimento de ações que reduzam a proliferação dos biocontaminantes, bem como de programas de controle de infeções. O objetivo deste estudo foi isolar e identificar os fungos anemófilos associados ao ambiente das enfermarias de uma unidade de saúde situada no município do Cabo de Santo Agostinho – PE. A coleta foi realizada pelo método de sedimentação passiva de esporos, onde placas de Petri, contendo meio de cultura específico, foram expostas abertas em pontos estratégicos durante 20 min. Após este período as placas foram fechadas, etiquetadas e incubadas por 7 dias a 28 ºC, com leituras diárias para o acompanhamento do crescimento fúngico. Foram encontrados os fungos filamentosos: Penicillium sp., Aspergillus sp., Fusarium sp., Rhizopus sp., Cladosporium sp., Acremonium sp., Tritirachium sp., Curvularia sp., Nigrospora sp., Cunninghamella sp., além de leveduras e fungos não-esporulantes. Os gêneros mais frequentes foram Penicillium e Aspergillus, os quais são possíveis agentes de doenças disseminadas em pacientes imunodeprimidos. Os resultados encontrados neste estudo subsidiaram o desenvolvimento e a implantação de programas e estratégias de controle de patógenos fúngicos e de prevenção das infecções nosocomiais pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCCIH) do hospital analisado.

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