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Avaliação da oralidade em língua inglesa: a atribuição de notas como expressão da subjetividade do professor
Author(s) -
Lucas Henrique Garcia
Publication year - 2017
Publication title -
signum. estudos da linguagem
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2237-4876
pISSN - 1516-3083
DOI - 10.5433/2237-4876.2017v20n3p93
Subject(s) - humanities , philosophy
Tendo em vista a expressiva literatura em Avaliação da Aprendizagem de Línguas, este artigo tem por objetivo compreender e discutir, a partir de estudos que tratam da confiabilidade (BROWN & BAILEY, 1984; BROWN, 2004; SCHOFFEN, 2009) e da avaliação da oralidade (BACHMAN, 1990; BORGES-ALMEIDA, 2009; QUEVEDO-CAMARGO, 2014; SCARAMUCCI, 2000), de que maneira os professores de inglês de um instituto de idiomas atribuem notas para mensurar o desempenho oral de seus alunos, considerando a adoção (ou não) de critérios previamente estabelecidos. Realizamos uma pesquisa qualitativa interpretativista, cujos dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas com cinco professores. Diante das discrepâncias entre as notas obtidas pelos alunos na avaliação da expressão oral, quais são os fatores que influenciam e reforçam essa constatação? Até que ponto a atribuição de notas na avaliação oral reflete o real desempenho do aluno? Em situações de turmas diferentes e professores distintos, como assegurar a confiabilidade da avaliação da produção oral de alunos de um mesmo nível de referência? Os resultados da investigação indicam a necessidade de adotar critérios previamente estabelecidos, uma vez que, por conta da excessiva subjetividade, os testes orais parecem não aferir o nível esperado de produção oral dos aprendizes e tampouco refletem a realidade de uso da língua.

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