Falares e aspectos culturais de Rondônia: A importância dos estudos sociolinguísticos, fonéticos e dialetológicos

Objetiva-se, neste artigo, fazer um rápido survol conceitual sobre Sociolinguística, Fonética e Dialetologia, visando a enfatizar a importância do conhecimento dos estudos desenvolvidos nessas áreas da Linguística para os profissionais que se ocupam do ensino do brasileiro. Na pesquisa que está sendo desenvolvida no Campus de Guajará-Mirim da Universidade Federal de Rondônia para a elaboração do Atlas Linguístico de Rondônia – ALiRO, fala-se em “falares” rondonienses e não “dialetos” e mostra-se que essa opção pelo termo “falares” está ligada às origens da população de Rondônia. Essa pesquisa pretende não só identificar as diferenças diatópicas consideradas no panorama da Geolinguística, mas, também, identificar os substratos culturais atuantes na constituição da cultura cosmopolita rondoniense para tentar responder à pergunta: Será que se pode dizer que o Estado de Rondônia possui um “falar” próprio? E o que dizer de sua cultura?The intention of this article is do a quickly conceptual survol about sociolinguistic, phonetic, and dialectology, trying to emphasize the importance of the knowledge from studies in this area, to professionals that occupy on Brazilian education. In the research that is being developed in Guajara-Mirim’s Campus of the Rondonia’s Federal University to elaborate the Rondonia’s – ALIRO, it’s shown that It’s spoken in Rondonia’s and not dialect and it’s shown also that this option by the term speaking is connected to the origins of the population. This research claims not only identify diatopics differences considered in Geolinguistic view, but also identify cultural subtracts actuate in the Rondonia’s cosmopolite cultural constitution trying answer the question: May we say that Rondonia’s state has an own speaking? And what to say about its culture