
Consciência de classe e partido operário: alguns apontamentos da análise de George Lukács e Rosa Luxemburgo
Author(s) -
Gustavo Casasanta Firmino
Publication year - 2011
Publication title -
mediações
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2176-6665
pISSN - 1414-0543
DOI - 10.5433/2176-6665.2011v16n1p309
Subject(s) - humanities , george (robot) , art , philosophy , art history
O artigo pretende debater a sempre polêmica questão que gira em torno do marxismo, no que concerne à formação política da consciência de classe. Será tal consciência fruto da posição que a classe trabalhadora possui dentro do quadro estrutural, de uma dada sociedade, em determinado modo de produção e tempo histórico; ou antes, a consciência de classe somente pode ser pensada, quando construída teoricamente e advinda "de fora" da classe operária, por uma vanguarda partidária portadora da teoria? No limite, a primeira posição foi, por muitas vezes, denominada "espontaneísta" em contraposição à segunda, por vezes identificada enquanto "vanguardista". Para avançar do ponto de vista teórico e histórico nessa discussão, procurando superar a forma dicotômica de abordagem do tema, estabelecemos um diálogo com algumas das leituras feitas por Rosa Luxemburgo (1871-1919) e George Lukács (1885-1970), duas grandes referências teórico-políticas acerca da discussão proposta