
A constituição do estado moderno: do ideal de liberdade para o Princípio da dignidade da pessoa humana
Author(s) -
Cássio Marcelo Mochi
Publication year - 2009
Publication title -
revista do direito público
Language(s) - English
Resource type - Journals
ISSN - 1980-511X
DOI - 10.5433/1980-511x.2009v4n1p01
Subject(s) - formality , ideal (ethics) , dignity , state (computer science) , perspective (graphical) , philosophy , idealization , humanities , sociology , mathematics , epistemology , political science , law , physics , linguistics , geometry , algorithm , quantum mechanics
Presents the possibility of a better understanding of the factors which enabled the formation of the modern State and its relations coma restriction of freedom, later accentuated by capitalism, which replaces an ideal, and as such, and based on comprehensive models, which is the mirror classical antiquity, from the perspective of rights guaranteeing human dignity, expressing no more as an ideal to be striven for, but a minimum to be guaranteed, much in the field of formality, abstraction, than the actual practice and real actions that guarantee this dignity. The modern state and capitalist, an ideal substitute for a utopian formality, which he himself creates, but it sets limits for this to be conquered, and transformed into a material good, because freedom will now be associated with the condition of consumption.Apresenta a possibilidade de uma melhor compreensão acerca dos elementos que permitiram a formação do Estado Moderno, e suas relações coma restrição à liberdade, acentuada posteriormente pelo capitalismo, que substitui um ideal, e como tal, amplo e fundamentado em modelos, cujo espelho é a antiguidade clássica, pela perspectiva de direitos que garantam a dignidade humana, manifestando não mais como um ideal a ser conquistado, mas um mínimo a ser garantido, muito mais no campo da formalidade, da abstração, do que da prática efetiva e real das ações garantidoras desta dignidade. O Estado Moderno e capitalista, substitui um ideal, por uma formalidade utópica, ao qual ele mesmo cria, mas estabelece limites intransponíveis para que este seja conquistado, e a transforma num bem material, pois a liberdade agora será associada à condição de consumo