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Adequação numérica de nutricionista, perfil de cardápios, número de alunos nos serviços de alimentação escolardo sul do Rio Grande do Sul
Author(s) -
Chirle de Oliveira Raphaelli,
Thainá Pereira Piva,
Ivana Loraine Lindemann,
Graziele Guimarães Granada
Publication year - 2018
Publication title -
semina. ciências biológicas e da saúde
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1679-0367
pISSN - 1676-5435
DOI - 10.5433/1679-0367.2018v39n1p9
Subject(s) - humanities , political science , art
O objetivo desse trabalho foi caracterizar a execução dos serviços de alimentação escolar de escolas públicas de municípios da Zona Sul do Rio Grande do Sul, bem como obter informações referentes aos seus cardápios, alunos e adequação numérica de nutricionistas. Em 2015 foi realizado um estudo transversal com nutricionistas dos serviços de alimentação escolar de municípios da Associação da Zona Sul do estado filiada à Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul. Após autorização dos gestores municipais e consentimento próprio, os profissionais responderam a um questionário online sobre suas características sociodemográficas, de formação e de atuação nos serviços de alimentação escolar, além de perguntas sobre número de alunos e de refeições nas escolas. Verificou-se a inadequação do número de nutricionistas nos municípios, bem como a carga horária total dos mesmos em relação às recomendações. Todos os nutricionistas dos serviços eram do sexo feminino, mais da metade tinha mais de 40 anos (53,9%) e quase 2/3 tinham pós-graduação (61,5%). A maior parte dos profissionais relatou ter responsabilidade técnica pela alimentação escolar (84,6%) e em termos de esfera das escolas, as municipais foram mais frequentes (77,0%). Quanto ao número de refeições servidas anualmente, a maioria servia 20 mil ou mais na creche (46,2%), na pré-escola (76,9%) e no ensino fundamental (76,9%). Todas as profissionais elaboravam os cardápios das escolas conforme hábitos alimentares, sendo que, 46,1% elaboravam por modalidade de ensino e quase 70% referiram preocupação com valor calórico total, macro e micronutrientes conforme a faixa etária do escolar. Referente às preparações apenas 30% referiram uso de per capitas, de ficha técnica de preparo e de ficha técnica de produto. A inadequação do número de profissionais e a falta de padronização das preparações, encontrados no estudo, podem ser devido à sobrecarga de tarefas, as quais possivelmente despendem bastante tempo para o gerenciamento dos serviços e dos recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar.

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