Glutationa S-transferase M1 (GSTM-1): distribuição étnica e relação com câncer
Author(s) -
Roberta Losi Guembarovski,
Ilce Mara de Syllos Cólus
Publication year - 2001
Publication title -
semina. ciências biológicas e da saúde
Language(s) - English
Resource type - Journals
eISSN - 1679-0367
pISSN - 1676-5435
DOI - 10.5433/1679-0367.2001v22n1p3
Subject(s) - gene , carcinogen , biology , glutathione s transferase , enzyme , detoxification (alternative medicine) , genetics , cancer , glutathione transferase , lung cancer , population , allele , organism , glutathione , cancer research , biochemistry , medicine , oncology , pathology , environmental health , alternative medicine
Interindividual differences concerning the risk of cancer development are mostly due to a genetically determined capacity of the organism, from bacteria to man, in activating and detoxifying carcinogens. Therefore, the association among specific alleles of enzymes that are able to metabolize chemical compounds and the risk of developing several cancers, is attributed to the existence of various enzymatic steps in biometabolism, which can result in the activation or detoxification of xenobiotics. A great part of detoxification genes which have already described, is related to Glutathione S- transferase (GSTs) enzyme family. GSTM-1 gene, which belongs to this family, is polimorfic in the population and occurs in about 30-50% of the individuals, depending on the ethnical group which they belong to. In several works described in literature, GSTM-1 gene has been frequently associated to a high risk of developing several types of cancer, mostly lung cancer. Such informations are extremely important in order to determine the frequency of this gene in different populations, searching for an identification of markers that indicate cancer susceptibility.
Os seres humanos apresentam diferenças individuais quanto ao risco de desenvolver câncer. Tais diferenças são provenientes, entre outros fatores, da capacidade geneticamente determinada dos organismos, desde bactérias até o homem, em ativar e detoxificar os carcinógenos. Assim sendo, a associação entre alelos específicos de genes responsáveis pela metabolização de compostos químicos e o risco aumentado ao desenvolvimento de tumores, se deve à existência de múltiplos passos enzimáticos no metabolismo, que podem resultar na ativação ou detoxificação de xenobióticos. O maior grupo de genes de detoxificação já descritos até o momento envolve a grande família das enzimas Glutationa S-transferases (GSTs). O gene GSTM-1, que faz parte desta família, é polimórfico na população e ocorre em cerca de 30-50% dos indivíduos, dependendo do grupo étnico a que pertencem. Em diversos trabalhos descritos na literatura, o gene GSTM-1 vem sendo freqüentemente associado a um risco elevado de desenvolvimento de diversos tipos de tumores, principalmente o câncer de pulmão, o que torna de grande importância a determinação da freqüência deste gene nas diferentes populações, buscando a identificação de marcadores de susceptibilidade ao câncer.