z-logo
open-access-imgOpen Access
Nós poéticos de José Paulo Paes
Author(s) -
Maria Mirtis Caser,
Silvana Athayde Pinheiro
Publication year - 2017
Publication title -
terra roxa e outras terras
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 1678-2054
DOI - 10.5433/1678-2054.2017v34p31
Subject(s) - humanities , philosophy , art
José Paulo Paes elegeu o epigrama como forma recorrente de sua poesia. Além disso, o humor e a ironia são também marcas evidentes em seus versos. Sob esse modo poético, há a fluência entre o grande e o pequeno, o local e o universal, a parte e o todo, a criança e o adulto, a vida e a morte, o que não implica em contraposição entre polos, mas em trânsito entre esferas que se interpenetram. O epigramático por vezes se apresenta em variadas feições poéticas que articulam esses pares, como no poema que é objeto de análise deste artigo, “Ode à minha perna esquerda”, do livro Prosas seguidas de odes mínimas (1992). O poema matiza pontos de contato entre a vida e a obra poética de Paes, portanto, apresenta um perfil autobiográfico. Para realizar tal análise, o trabalho procurou se pautar principalmente nas categorias de fragmento, segundo Roland Barthes (1977) e de unheimlich, conforme descrito nos registros de Sigmund Freud (1976).

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here