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O uso de cães nas atividades policiais
Author(s) -
Renata de Barros Ferraz,
Karollainy Vasconcelos Cavalcanti,
Alessandra Cavalcanti,
Lucas Valeriano Marques,
Alicia Kelly Mucarbel dos Santos,
Raquel Desenzi Pessoa
Publication year - 2022
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.54265/vpki4354
Subject(s) - humanities , political science , philosophy
Introdução- O emprego de cães de faro pela polícia e forças armadas além de reduzir o tempo gasto pelas equipes de fiscalização, contribui com maior eficácia e amplitude nas operações de apreensão de drogas. Objetivo- Devido ao crescimento progressivo da criminalidade no Brasil, cada vez mais torna-se imprescindível a utilização da inteligência animal para o combate de práticas ilícitas. Visando o melhoramento do emprego desses animais em atividades cívicas, como na detecção de odores, segurança pública e em operações de resgate, é de grande importância a elaboração de pesquisas nesta área. Métodos- Vários setores da segurança pública já utilizam cães. Dentre esses, destacam-se as operações policiais e das forças armadas. Para essas atuações os cães são selecionados de acordo com o trabalho que irão desenvolver. É necessário que suas características físicas se encaixem perfeitamente com a atividade que o mesmo deverá executar. Em operações onde faz-se necessária a atuação de cães treinados nas modalidades de faro de drogas, explosivos, de localização de pessoas foragidas, perdidas, soterradas e outras, emprega-se cães das raças Retriever do Labrador, Golden Retriever, Springer Spaniel Inglês e Beagle. Resultados- Os cães de faro de entorpecentes são treinados para localização de drogas em ambientes fechados e ambientes abertos. Ele consegue distinguir entre diversos odores. O cão de faro de explosivo é uma função mais delicada, devido à alta periculosidade. Nessa função são usados cães tranquilos para indicar o odor, como o Labrador. Existem alguns cães que são treinados com finalidade de dupla aptidão: a que envolve o faro, e a guarda e proteção. Destacam-se o Pastor Holandês, Alemão e o Belga. A imponência física e a agressividade destas raças possibilitam o treinamento em ambas as frentes de serviço. O adestramento prepara o cão de dupla aptidão, que possui agressividade controlada e usa o faro com alguma finalidade de interesse militar. A base fundamental do programa é o jogo de cabo de guerra e de buscar o mordente. Treinamento realizado entre o condutor e o cão. O adestramento do cão de detecção ocorre quando o cão procura e indica o ponto mais forte de odor. Este ponto de interesse que será condicionado com mordentes impregnados. Os cães são periodicamente avaliados por médicos veterinários e alimentados com rações de excelente qualidade. As providências são tomadas para a proteção e o cuidado com o animal. É importante ressaltar que o cão não considera sua função um serviço no meio policial, e sim, uma brincadeira. A idade de aposentadoria do cão policial é de no máximo 8 anos e, normalmente, os cães ficam com um dos adestradores. Devido a criação de um vínculo grande. Esses cães podem ser adotados por famílias dispostas a cuidar deles com toda a atenção e carinho, aos quais foram acostumados durante suas vidas em serviço. Conclusão- Foi destacado que a respectiva pesquisa procurou fazer a análise do trabalho com cães, com o objetivo de identificar as situações as quais ele poderá ser inserido, demonstrando o quão promissor seria a difusão em larga escala deste trabalho. PALAVRAS-CHAVE: Adestramento, Cães Militares, Cães Policiais, Farejador

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