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Criptococose Canina: Relato de Caso
Author(s) -
Isabela Mota de Oliveira
Publication year - 2021
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.54265/umkp1809
Subject(s) - medicine , gynecology , humanities , philosophy
A criptococose é uma doença infecciosa, sistêmica, oportunista, de distribuição mundial, cujo agente etiológico é uma levedura encapsulada do gênero Cryptococus. As duas principais espécies de importância para clínica de cães e gatos são C. neoformans encontrada em excretas de aves e C. gatii presente em troncos e restos vegetais de eucaliptos. A infecção é adquirida por inalação de propágulos do ambiente, que desenvolvem a doença em pacientes imunocomprometidos ou com comorbidades. Não há predileção sexual, mas ocorre com mais frequência em cães de grande porte a partir de quatro anos de idade. O presente trabalho objetivou relatar o caso de uma cadela, sem raça definida, de quatro anos de idade, castrada, atendida no Hospital Veterinário de Uberaba com histórico de aumento de volume em ponte nasal e espirros frequentes com dois dias de evolução. A citologia dos nódulos por punção aspirativa por agulha fina confirmou o diagnóstico de criptococose. Prescreveu-se tratamento com itraconazol, mas o animal apresentou rápida piora do quadro com envolvimento de sistema nervoso central e veio a óbito posteriormente. A disseminação da criptococose para esse sistema é bastante comum, sendo 52% dos casos com acometimento do trato respiratório e SNC, simultaneamente. O tratamento com itraconazol nessa situação não é o mais eficaz para a regressão da doença devido à instabilidade da formulação, insuficiente concentração plasmática e baixa penetração de barreira hematocefálica. Concluiu-se que a citologia é um bom método confirmatório e o uso de itraconazol no protocolo terapêutico do animal não foi o mais satisfatório, devendo ser substituído por fluconazol ou anfotericina B. O prognóstico nem sempre é favorável, principalmente se houver acometimento em sistema nervoso central. Palavras chaves: meningoencefalite fúngica; anfotericina B; fluconazol.

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