
LINHA DE FRENTE NO ENFRENTAMENTO À COVID-19: RELATO DE EXPERIÊNCIA DO PROFISSIONAL ENFERMEIRO RESIDENTE INTENSIVISTA
Author(s) -
Thais Mayara da Silva Mazuquiel
Publication year - 2021
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.54265/sizh2571
Subject(s) - covid-19 , humanities , medicine , philosophy , disease , infectious disease (medical specialty)
INTRODUÇÃO: Em dezembro de 2019, foi confirmado, em Wuhan, na China, o primeiro caso de infecção pelo novo coronavírus, SARS-CoV-2. Já no ano de 2020, o novo coronavírus disseminou-se para mais de uma centena de países, provocando uma síndrome respiratória aguda, que variava de casos leves a graves com insuficiência respiratória. Em pouco tempo foram confirmados milhares de casos de Covid-19. Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde declarou o estado de pandemia da doença causada pelo SARS-CoV-2. Diante dessa Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional, os profissionais da saúde vivenciaram um novo contexto na linha de frente do enfrentamento à COVID 19. OBJETIVOS: Descrever a experiência vivenciada por uma enfermeira residente do primeiro ano na área de intensivismo no enfrentamento da COVID-19 em um setor semi-intensivo de um hospital regional. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata se de um estudo do tipo relato de experiência sobre a assistência direta aos pacientes com casos suspeitos ou confirmados de COVID 19 em um Hospital Regional localizado em Campo Grande - Mato Grosso do Sul. O período do estudo foi nos meses de março a junho de 2021. RESULTADOS: O perfil dos pacientes atendidos era classificado em cuidados semi-intensivos, que faziam uso de oxigenoterapia de alto fluxo, terapia de ventilação mecânica não invasiva, bem como casos de evolução para tubo orotraqueal em ventilação mecânica invasiva. Quanto à rotatividade, o tempo de permanência no setor era variado, considerando que a maioria dos pacientes tinham prognóstico desfavorável e eram encaminhados para a Unidade de Terapia Intensiva, que demandavam cuidados ao paciente crítico. Diante do novo cenário que enfrentamos, ordenar a sustentabilidade e disposição dos insumos de saúde, contratação temporária de funcionários para assistir a alta demanda de internações, capacitação de profissionais para humanização do atendimento e segurança individual e do paciente, atuação em rede para a vigilância qualificada dos grupos de risco, disponibilidade de psicólogos para o atendimento dos profissionais, mostraram-se formas estratégicas que a instituição hospitalar adotou para o enfrentamento da COVID 19. CONCLUSÃO: Ser residente do primeiro ano em um hospital referência para o tratamento de COVID 19 foi desafiador, visto que a rotina era complexa no contexto de uma pandemia. A atuação na linha de frente no combate à transmissão do novo coronavírus proporcionou conhecimentos que ajudarão na formação profissional da residente, agregando valores e segurança à prática assistencial. A experiência aqui descrita aponta como oportunidade única a atuação na assistência ao paciente crítico em um momento epidemiológico que foi reconhecido como uma emergência de saúde pública, tendo como fundamental o papel do enfermeiro residente. PALAVRAS-CHAVE: Infecção por coronavirus, Pandemia COVID 19, Assistência Hospitalar