
CARACTERÍSTICAS DO CICLO ESTRAL EQUINO E HORMONIOTERAPIA PROTOCOLAR COMUM APLICADA A LUTEÓLISE E OVULAÇÃO
Author(s) -
Rafaela Alves Ribeiro,
Gabriel Vasconcelos de Almeida,
Alícia Costa Silva,
Emily Karina Oliveira Carvalho,
Leonardo de Assis Silva,
Bárbara Sperandio de Almeida S. Teixeira,
Nicole Hellen da Silva
Publication year - 2022
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.54265/ggpl4593
Subject(s) - humanities , gynecology , physics , medicine , art
As relações de produtividade e eficiência nas criações de equinos, aumentam a procura por tecnologias voltadas ao manejo reprodutivo que se adaptem ao animal e as condições de criação. A disponibilidade de sêmen de bons garanhões nas temporadas reprodutivas aliado ao uso de biotécnicas voltadas a reprodução interferem beneficamente nos índices de fertilidade, melhoram o progresso genético do plantel, além aumentar o aproveitamento de animais com alto valor zootécnico. Propõe-se compreender características estrais da égua; bem como o uso de agente luteolítico e ovulatório em protocolo de reprodução e aspectos para escolha das fêmeas. Efetuou-se busca literária sistematizada a fim de obter maior conhecimento. As éguas são poliéstricas estacionais, com atividade reprodutiva regrada por fotoperiodismo luminoso; em países localizados no hemisfério sul, as estações reprodutivas se limitam principalmente à primavera e verão. A puberdade; é alcançada em torno de 14 a 18 meses de idade, iniciando a atividade reprodutiva com manifestação do primeiro estro clínico, acompanhado de ovulação. O ciclo estral apresenta duração de aproximadamente 21 dias, podendo variar entre 19 e 22; destes 7 dias são de estro, podendo variar de 4 a 8 dias; período dominado por um ou mais folículos pré-ovulatórios grandes maiores que 30mm de diâmetro, por estrógeno e sinais comportamentais de cio. As éguas apresentam duas ondas de crescimento folicular por ciclo estral; a ovulação do folículo dominante geralmente ocorre na segunda onda folicular, no final do período de estro aproximadamente 24 a 48 horas antes do desaparecimento dos sinais de cio; já o diestro compreende o período de 14 dias, podendo variar de 15 a 17 dias; nesse momento o nível de estrógeno cai enquanto a concentração sérica de progesterona aumenta de forma progressiva e a receptividade sexual cessa. Durante a transição de anestro para poliestro fisiológico, há presença de sinais de estro, sem o desenvolvimento completo de estruturas foliculares e ovulação; é necessário período de estimulação luminosa entre 15 e 16 horas, de 8 a 10 semanas para resposta ovulatória satisfatória e interrupção na produção de melatonina, liberando a secreção de hormônio liberador de gonadotrofina (GnRh), ativando o eixo hipotalâmico hipofisário gonadal. Ademais constatou-se que para protocolos com utilização de prostaglandina (PGF2α) ou análogos, é necessário que o animal tenha saído do anestro sazonal e apresentado ao menos um ciclo estral completo, com corpo lúteo funcional identificado; após aplicação de PGF2α a manifestação de estro ocorre entre 3 a 6 dias. Para a indução ovulatória com gonadotrofina coriônica humana (hCG), respeitando diâmetro folicular; a ovulação ocorrerá em até 48 horas e deve ser acompanhada para realização da inseminação. Nas ultrassonografias os folículos próximos a ovulação apresentam aumento do diâmetro, alteração de flutuação, tornam-se alongados ou cônicos. Conclui que a escolha de bons animais para realização de protocolos deve levar em consideração a ausência de anormalidades uterinas e ovarianas, histórico reprodutivo entre outros fatores que interfiram beneficamente nas proles, como aspectos voltados a genética, índole, habilidade materna, além de contar com profissionais capacitados principalmente em relação a aspectos anatomofisiológicos reprodutivos da espécie. (sem apresentação) PALAVRAS-CHAVE: Éguas, estro, ovulação, reprodução