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SOBREVIDA, MELD-SÓDIO E SÓDIO SÉRICO PÓS-TRANSPLANTE HEPÁTICO
Author(s) -
Carolina Oliveira de Paulo,
Luize Kremer Gamba,
Alice Ferreira da Silva,
Carla Martinez Menini-Stalhschmidt,
João Eduardo Leal Nicoluzzi,
Matheus Takahashi Garcia
Publication year - 2019
Publication title -
brazilian journal of transplantation
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2764-1589
DOI - 10.53855/bjt.v22i3.48
Subject(s) - medicine , gastroenterology
Introdução: O Brasil é o maior sistema público de transplantes do mundo. Recentemente, o escore MELD-S médio foi incorporado no Brasil como modelo de preditor de gravidade de doença hepática. Em estudos internacionais, foi observado que o sódio sérico abaixo dos valores normais está associado à perda do enxerto; no entanto, sua relação com fatores prognósticos na sobrevida pós-operatória ainda   incerta. Objetivos: Contribuir com a implementação de estratégias de rastreio de fatores prognósticos no pós-transplante hepático. Métodos: Estudo longitudinal retrospectivo, incluindo pacientes que realizaram transplante hepático no Hospital Angelina Caron, entre as datas de 01/01/2016 e 31/12/17 e que realizaram acompanhamento médico durante um ano após a data do transplante. Foram analisadas diferentes variáveis para estimar a taxa de sobrevida e fatores prognósticos pós-transplante. Resultados: Amostra final de 148 pacientes, dos quais n=105 pertenciam ao sexo masculino, com média de idade de 52 anos +11,7, e n=139 autodeclararam-se de cor branca. Encontraram-se n=50 indivíduos com cirrose alcoólica e n=32 com hepatite viral. O tempo na lista de espera para o transplante hepático foi de 68 dias+113. A pontuação média do MELD foi de 20,7+5,56 e MELD-Na de 13,8+5,31. Encontrados valores MELD-Na 15 (n=43). A taxa de sobrevida geral pós-seis meses foi de 68,9%, de 61,4%, em 12 meses, e de 56,7%, em 24 meses. Hiponatremia pré-operatória ( 15 (n=43), dos quais, 17 vieram a óbito seis meses pós-transplante, três, em 12 meses e um, em 24 meses. Avaliando o escore MELD, n=89 foram preditores significativos de óbito (p<0,05), ajustando-o para o escore MELD-Na, n=43 foram preditores significativos de óbito (p<0,05). Conclusão: A vigilância da hiponatremia pré-operatória e o uso do MELD-Na para definição da prioridade na lista de espera do procedimento devem ser fortemente incentivados como forma de redução da taxa de mortalidade pós-transplante hepático.

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