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INVESTIGAÇÃO DE DOENÇA ATEROSCLERÓTICA EM PACIENTES TRANSPLANTADOS RENAIS E EM LISTA DE ESPERA EM ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL POR MEIO DE ECOGRAFIA DE ARTÉRIAS CARÓTIDAS
Author(s) -
Ângela Quatrin Campagnolo,
Felipe da Silva Souza,
Paulo Fernando Dotto Bau,
Mateus Diniz Marques,
Alexandre Antônio Naujorks,
Henry Mór Pansard,
Fábio Prestes de Campos
Publication year - 2013
Publication title -
brazilian journal of transplantation
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2764-1589
DOI - 10.53855/bjt.v16i2.160
Subject(s) - medicine , gynecology
O transplante renal é o tratamento de escolha para pacientes com doença renal crônica terminal. Atualmente, vem aumentando a proporção de óbitos relacionados às doenças cardiovasculares nesses pacientes, as quais são as principais manifestações da doença aterosclerótica. Objetivos: avaliar a prevalência de aterosclerose carotídea em pacientes transplantados renais e em lista de espera para o procedimento no Hospital Universitário de Santa Maria por meio de ecografia de artérias carótidas e correlacionar sua presença com o escore de Framingham. Métodos: Estudo transversal, prospectivo, avaliou 59 pacientes transplantados renais e não transplantados que aguardavam em lista de espera para transplante renal do ambulatório de Transplante Renal do Hospital Universitário de Santa Maria entre janeiro de 2012 a março de 2013. Realizou-se ecografia de artérias carótidas para diagnóstico e quantificação de aterosclerose carotídea, bem como cálculo do escore de Framingham por meio das variáveis coletadas. Resultados: A prevalência de placas carotídeas foi de 59,38% nos pacientes submetidos ao transplante renal e de 70,37% naqueles em lista de espera. Não houve associação significativa entre os grupos quanto à presença de placas carotídeas (p=0,379) ou de sua gravidade (p=0,704). O grupo submetido a transplante renal esteve maior tempo em terapia dialítica (55,25 ±44,16 meses vs. 28,15 ± 36,50 meses, p=0,00079), tinha menor média de idade (45,09 ± 13,04 vs 52,48 ± 14,18 anos, p=0,042), menor número de pacientes diabéticos (9% vs 52%, p=0,00033) e menor escore de Framingham (8,72% ± 7,5 vs. 16,51% ± 11,97, p=0,002). Não houve diferença significativa entre a presença de placa carotídea e o tempo de transplante renal (p=0,399) ou tipo de esquema imunossupressor (p=0,939). Encontrou-se correlação intermediária (coef. Spearman =0,47, p=0,0065) entre o grau de Framingham e a gravidade da placa carotídea nos pacientes submetidos a transplante renal. Na análise de regressão logística para fatores associados à presença/ausência de placa carotídea, encontrou-se associação entre o Escore de Framingham e chance de placa carotídea (OR=1,104 [1,008-1,210, IC OR 95%], p=0,033). Conclusão: A doença aterosclerótica carotídea apresenta prevalência elevada na população estudada. Os fatores de risco cardiovasculares tradicionais, utilizados no escore de Framingham têm um papel importante no desenvolvimento das placas carotídeas.

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