
TRANSPLANTE RENAL COM DOADOR FALECIDO PORTADOR DE INJÚRIA RENAL AGUDA: AVALIAÇÃO DA SOBREVIDA E FUNÇÃO DO ENXERTO
Author(s) -
Anna Myrna Jaguaribe de Lima,
Lucas Boeckmann de Andrade,
Ana Beatriz Assis Almeida Carneiro Leão,
Cristiano de Souza Leão,
Ruy de Lima Cavalcanti Neto,
Samuel de Alencar Cavalcante,
Armèle de Fátima Dornelas de Andrade,
J. Andrade
Publication year - 2013
Publication title -
brazilian journal of transplantation
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2764-1589
DOI - 10.53855/bjt.v16i1.156
Subject(s) - medicine , cardiology
Objetivo: A utilização de órgãos de doadores com injúria renal aguda (DIRA) parece estar associada a bons resultados, porém é necessário comprovar essa eficiência. Métodos: Foram analisados retrospectivamente os transplantes renais realizados na UGT-IMIP entre 11/2007 a 12/2012. A categorização da amostra foi realizada de acordo com o tipo de doador em critério ótimo (DCO), critério expandido (DCE), DIRA e doador vivo (DV). Foram comparados nos quatro grupos, sobrevida do enxerto (SE) aos três meses e um ano, clearance de CR com três meses (CLCR3m) e um ano(CLCR1a) e prevalência e tempo de função retardada do enxerto (FRE). Resultados: Foram avaliados 432 transplantes, sendo 183 DCO, 98 DCE, 87 DIRA e 64 DV. Não houve diferença entre os grupos na SE aos três meses e com um ano. O CLCR3m foi menor no grupo DIRA (p=0,004) mas não houve diferença entre os grupos no CLCR1a. A prevalência de FRE foi igual entre os grupos DCO, DCE e DIRA, porém o tempo de recuperação da FRE foi menor nos grupos DCE e DIRA(p<0,0001). Conclusão: Os pacientes do grupo DIRA apresentaram SE e função do enxerto em médio prazo, iguais aos demais grupos estudados. Órgãos provenientes de doadores com IRA podem ser utilizados na tentativa de aumentar o pool de doadores.