z-logo
open-access-imgOpen Access
PREVALÊNCIA DE DIAGNÓSTICO PRÉ-OPERATÓRIO DE CARCINOMA HEPATOCELULAR EM RECEPTORES DE TRANSPLANTE HEPÁTICO, REALIZADOS NO HOSPITAL SANTA ISABEL DE BLUMENAU-SC EM 2008, E ASSOCIAÇÃO COM A CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA POR EXAME ANATOMOPATOLÓGICO
Author(s) -
Rodrigo Bertoldo,
Gabriel Höher Peres,
Marcelo Augusto Scheidemantel Nogara
Publication year - 2021
Publication title -
brazilian journal of transplantation
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2764-1589
DOI - 10.53855/bjt.v14i1.193
Subject(s) - medicine , gynecology
Introdução: Carcinoma hepatocelular (CHC) é a neoplasia hepática de maior prevalência em humanos. Nas últimas décadas houve um aumento na incidência desse tumor, em consequência do número crescente de indivíduos infectados pelo vírus da hepatite C (VHC) e pelo aumento na sobrevida de pacientes cirróticos. Algumas das ferramentas utilizadas na detecção de CHC são: ultrassonografia (US), tomografia computadorizada (TC) e dosagem sérica da alfa-fetoproteína (AFP). O transplante hepático (TH) pode ser empregado como medida terapêutica de CHC em pacientes cirróticos, com tumor restrito ao fígado e em estágio precoce. Objetivos: Quantificar a prevalência pré-operatória de carcinoma hepatocelular, segundo os critérios da EASL (Associação Européia para Estudos das Doenças do Fígado) em receptores de transplante hepático e associar à confirmação diagnóstica por exame anatomopatológico, no Serviço de Transplante Hepático do Hospital Santa Isabel, de Blumenau-SC no ano de 2008. Métodos: Foram analisados retrospectivamente os dados clínicos de 71 receptores de transplante hepático, enfatizando a etiologia da indicação de TH, a dosagem sérica da AFP pré-operatória, e o diagnóstico anatomopatológico dos órgãos explantados. Resultados: A prevalência pré-operatória de CHC foi de 26,76%. Ao considerarmos valores de alfa-fetoproteína ≤ 20 ng/mL como valores normais, encontramos sensibilidade de 63,16% desse método diagnóstico. Em 73,68% dos casos, o diagnóstico pré-operatório de CHC foi confirmado pela análise anatomopatológica dos órgãos explantados. Conclusão: Tanto a prevalência pré-operatória de CHC, segundo os critérios da EASL, como a prevalência anatomopatológica de CHC dos órgãos explantados foram superiores às relatadas por outros estudos, possivelmente devido ao aumento nos casos de infecção pelo vírus da hepatite C ocorrido nos últimos anos, pelo aumento na sobrevida de pacientes com cirrose e pela implantação, desde o ano de 2006, do critério de pontuação do MELD segundo a PORTARIA Nº 1.160, DE 29 DE MAIO DE 2006. A prevalência de tumores incidentais e a sensibilidade diagnóstica do nível sérico da AFP foram similares aos encontrados por outros autores. A confirmação diagnóstica de CHC ocorreu em 73,68% dos casos, devido às limitações dos testes diagnósticos.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here