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A autonomia da vida terrena em Dante Alighieri e Marsílio de Pádua
Author(s) -
Gabriel Ferreira de Almeida Paizani
Publication year - 2007
Publication title -
revista vernáculo
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2317-4021
pISSN - 1677-0196
DOI - 10.5380/rv.v1i19/20.20549
Subject(s) - humanities , mars exploration program , philosophy , art , physics , astrobiology
A Itália durante o século XIII e XIV passou por um período de intensa divisão, devido a diversos fatores como o conflito comercial entre as cidades e o conflito social entre as comunas. A querela entre a Igreja e o Império gerou também uma divisão que sobrepôs todas as outras, através da concepção de dois partidos distintos: o guelfo e o gibelino. Dante Alighieri (1265-1321) e Marsílio de Pádua (1290-1343) sentiram a mesma aversão quanto à situação de discórdia em que a Itália se encontrava e não é por acaso que a Monarchia (1312-3) e o Defensor Pacis (1324) estabeleçam um discurso sobre como alcançar a paz. Dante escreve o tratado De Monarchia influenciado principalmente pela passagem de Henrique VII pela Itália, enquanto, pouco tempo depois, Marsílio produz o Defensor Pacis para o imperador Luís da Baviera e ambos defendem a independência do poder temporal em relação ao espiritual. O objetivo deste artigo é apresentar brevemente as teorias políticas de Dante e Marsílio, bem como suas origens, para então estabelecer algumas semelhanças e diferenças no modo de perceber o fim terreno dos homens.

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