
CULTURAS DE SUCESSÃO AO MILHO NA DINÂMICA POPULACIONAL DE PLANTAS DANINHAS
Author(s) -
Joilson Sodré Filho,
Ricardo Carmona,
Alexandre Nundes Cardoso,
A. M. Carvalho
Publication year - 2008
Publication title -
scientia agraria
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.206
H-Index - 10
eISSN - 1983-2443
pISSN - 1519-1125
DOI - 10.5380/rsa.v9i1.10126
Subject(s) - biology , mucuna , sowing , weed , horticulture , agronomy , crop
O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito das culturas de sucessão ao milho (aveia-preta, crotalária júncea, feijão-bravo-do-ceará, guandu, mucuna cochinchinense, girassol e milheto) na dinâmica de plantas daninhas nos sistemas convencional de preparo do solo e plantio direto no Cerrado. A matéria seca das plantas daninhas foi avaliada aos 60 dias após a semeadura das culturas de sucessão e a população de plantas daninhas aos 30 e 60 dias após a semeadura das culturas de sucessão, e aos 45 dias após a semeadura do milho. Estimou-se o banco de sementes de plantas daninhas no solo nas áreas das culturas de sucessão em julho de 2001 e de 2002. As espécies aveia-preta, feijão-bravo-do-ceará, girassol, guandu e mucuna cochinchinense, utilizadas em sucessão ao milho, reduziram a matéria seca das plantas daninhas. O plantio direto reduziu o banco de sementes de plantas daninhas no solo, porém apresentou maior taxa de emergência de plântulas no campo, em relação ao sistema convencional. O uso de culturas de sucessão aliado ao não revolvimento do solo reduz o banco de sementes de plantas daninhas no solo.