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Políticas industriais: definição e importância (ou não) de fundamentação teórica (parte 2)
Author(s) -
Eduardo Strachman
Publication year - 2009
Publication title -
revista economia and tecnologia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2238-4715
pISSN - 2238-1988
DOI - 10.5380/ret.v5i2.27271
Subject(s) - philosophy , physics , humanities
O objetivo deste artigo é, essencialmente, fundamentar teoricamente as políticas industriais, sobretudo mostrando as razões da preferência por um referencial teórico não equilibrista e não-maximizador. Busca-se também definir de maneira eficaz estas políticas, destacando seus resultados positivos - pelo menos potencialmente - em termos de alguns parâmetros (produção, eficiência, produtividade, renda, bem-estar, etc.). Para isso define-se política industrial, analisando-se também as razões da despreocupação com uma fundamentação mais rigorosa das políticas industriais. Em seguida, apresenta-se sucintamente se uma teoria capaz de embasar estas políticas, ao mesmo tempo em que se analisa se tais teorias são importantes (ou não), em termos empíricos. Nesta segunda parte discute-se a possível utilidade da política industrial, enfatizando falhas de mercado, bens públicos, mercados não-competitivos, externalidades e desenvolvimento tecnológico