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QUAL A ESTRUTURA DAS SMALL CLAUSES LIVRES DO PORTUGUÊS BRASILEIRO?
Author(s) -
Marcelo Amorim Sibaldo
Publication year - 2009
Publication title -
revista letras
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2236-0999
pISSN - 0100-0888
DOI - 10.5380/rel.v78i0.15920
Subject(s) - philosophy , humanities
Este artigo investiga uma construção exclamativa muito usada pelos falantes do português brasileiro, mas pouco estudada, nomeadamente, as Small Clauses Livres (SCLs), que consistem na justaposição de um predicado e seu sujeito, nessa ordem, sem nenhum verbo nem informação de tempo na superfície, como na construção Bonita a sua roupa!, por exemplo. O principal objetivo deste estudo é responder à seguinte questão: qual a estrutura interna das SCLs do Português Brasileiro? Para tal investigação, o presente trabalho, num primeiro momento, estabelece quais são as restrições sintático-semânticas que regem os elementos constitutivos desse tipo de construção, descrevendo os contextos em que o predicado e o sujeito podem atuar. Para a análise das SCLs, tomamos como embasamento teórico os pressupostos da Teoria Gerativa no seu modelo minimalista (cf. CHOMSKY, 2001 e sequência), bem como a noção de predicação e extensão de fase de Den Dikken (2006; 2007). A fim de desvendar qual a estrutura interna das SCLs, fizemos diversos testes no sentido de entender qual seria a composição interna desse tipo de estrutura e qual a posição estrutural de seus elementos. O que esta pesquisa conclui é que as SCLs são TPs raízes, ou seja, uma fase TP; desse modo, diferentemente de Chomsky (2001), que admite apenas CP e v*P como uma fase forte, este trabalho traz evidências a favor da ideia de que TP também seria uma fase forte.

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