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ELEMENTOS PARA O ESTUDO DA PARÁFRASE
Author(s) -
Paulo Mosânio Teixeira Duarte
Publication year - 2003
Publication title -
revista letras
Language(s) - French
Resource type - Journals
eISSN - 2236-0999
pISSN - 0100-0888
DOI - 10.5380/rel.v59i0.2852
Subject(s) - humanities , philosophy , paraphrase , art , linguistics
O objetivo deste artigo é analisar a paráfrase, fenômeno sinonímico do domínio da sintaxe, embora submetido a fatores complexos que ultrapassam o plano estritamente estrutural, relativo às formas e aos sentidos. Examinamos o estudo de Fuchs (1982), que reconhece os seguintes tipos de paráfrase: a) o locutivo, dependente da função metalingüística; b) o referencial, ligado à identidade entre as referências; c) o pragmático, subordinado aos atos de fala, especificamente aos valores ilocutórios e perlocutórios; d) o simbólico, ligado aos gêneros textuais e às figuras de linguagem. Analisamos também a noção de correspondência, apresentada nas obras de Perini (1995) e Ilari e Geraldi (1990), para verificar a relação entre essa noção e paráfrase. Constatamos que Ilari e Geraldi estabelecem melhor tal relação, porque ultrapassam o formalismo para admitir uma diferença semântica entre as estruturas correspondentes: a orientação argumentativa. Résumé L’objectif de cet article est analyser la paraphrase, une espéce de phénomène synonymique dans le domaine de la syntaxe, quoique soumis à facteurs complexes surpassant le plan strictement structural, relatif aux formes et aux sens. Nous examinons l’étude de Fuchs (1982), qui reconnait les types suivants de paraphrase: a) locutif, dépendant de la fonction métalinguistique; b) référentiel, lié à l’identité entre les références; c) pragmatique, subordonné aux actes du language, spécifiquement aux valeurs illocutoires et perlocutoires de ces actes; d) symbolique dépendant des genres textuels et des figures de rhétorique. Nous analysons aussi la notion de correspondance, trouvée dans les oeuvres de Perini (1995) et de Ilari et Geraldi (1990), pour vérifier le rapport entre correspondance et paraphrase. Nous constatons que Ilari et Geraldi établissent mieux tel rapport, parce qu’ils outrepassent le formalisme pour admettre une différence sémantique entre les structures correspondantes: la direction argumentative.

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