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ODONTALGIAS NÃO ODONTOGÊNICAS
Author(s) -
Rayza Santiago Wapniarz,
Aguinaldo Coelho de Farias,
Daniel Marcos Bonotto,
Priscila Brenner,
Paulo Afonso Cunali
Publication year - 2011
Publication title -
dens
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 0100-2775
DOI - 10.5380/rd.v19i2.24370
Subject(s) - medicine , humanities , art
A dor de dente pulpar e/ou periodontal são comumente observadas e bem resolvidas nos consultórios dentários. Entretanto, existem estruturas da cabeça e do pescoço que podem produzir dores heterotópicas sentidas nos dentes, denominadas odontalgias atípicas como: odontalgia muscular, neurovascular, cardíaca, neuropática, de mucosa nasal ou sinusal e ainda psicogênica. A dor heterotópica é de difícil diagnóstico, exigindo conhecimento da anatomofisiopatologia da dor, experiência clínica e bom senso. Os principais avisos de que uma dor no dente não é de origem dentária são: odontalgias múltiplas e espontâneas, causa dentária local insuficiente para a dor, odontalgias estimulantes em queimação e não-pulsáteis, odontalgias constantes e não-variáveis, odontalgias persistentes e recorrentes e ainda quando a odontalgia não responde a um tratamento dentário razoável. Artifícios como provocação local e uso seletivo de anestésico local são de grande valia para essa diferenciação. O erro na formulação da hipótese diagnóstica pode levar o paciente a tratamentos desnecessários e caros, na maioria das vezes gerando sofrimento. Em suma, as odontalgias não odontogênicas são um desafio a ser superado em termos de fisiopatologia, diagnóstico, história natural da doença e tratamento.         

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