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Prosopografia dos diretores do BNDES (1952-2016)
Author(s) -
Glória Estevinho
Publication year - 2017
Publication title -
revista nep
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2447-5548
DOI - 10.5380/nep.v3i1.52573
Subject(s) - elite , political science , philosophy , humanities , politics , law
O que se propõe para este artigo é a análise de quem foram os Diretores do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), uma instituição criada em 1952 e voltada para financiar, a longo prazo, a realização de investimento em todos os segmentos da economia de âmbito social, regional e ambiental, até os dias de hoje. Pretendemos verificar se estes indivíduos formam, em seu conjunto, uma elite política e administrativa nesta instituição e quais foram as formas de acesso a esse cargo: por meio de mérito/carreira tecnocrata ou por vias de parentesco/nepotismo, ou ambos. O método de análise utilizado para se compreender os diretores do BNDES será o prosopográfico. A partir da prosopografia busca-se entender o perfil geral destes diretores e de que maneira isto influenciaria nas diretrizes adotadas por esse banco. Portanto, o problema que se coloca é identificar esta “elite política/administrativa”, fundada sobre pesquisas empíricas. Esse estudo se faz necessário e se justifica, pois pouco ou nada se sabe sobre quem foram e qual o perfil destes diretores do BNDES. Esta análise específica a que se propõe este trabalho pode contribuir para a discussão mais ampla sobre o que é o Brasil e sua formação e mesmo o processo de formação dessa elite promovido no século XX pelo governo Vargas.

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