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Construção histórica do uso de plantas medicinais e sua interferência na socialização do saber popular
Author(s) -
Roney Hoffmann,
Mônica de Caldas Rosa dos Anjos
Publication year - 2018
Publication title -
guaju
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2447-4096
DOI - 10.5380/guaju.v4i2.58151
Subject(s) - humanities , philosophy , political science , sociology
Este ensaio apresenta a construção histórica do conhecimento acerca do uso de plantas medicinais, avaliando possíveis interferências desse processo na socialização do saber popular. De modo a tornar compreensíveis as relações de interferência existentes na atualidade, o ensaio foi dividido nos diferentes contextos históricos que influenciaram na atual configuração relacional da socialização do saber popular sobre plantas medicinais, como: medicina mágico-simbólica, medicina empírico-racional e modelo biomédico, atrelados aos seus respectivos modos de produção. Inicia-se com o período Neolítico, passando por fatos determinantes como: Revolução Científica, Fisicatura e Relatório de Flexner, os quais constituíram interferências significativas na matriz cultural existente, subsidiando concepções favoráveis ao fortalecimento do modelo biomédico diante da construção de saberes sobre saúde. O referido modelo traz, como consequência, a reafirmação do controle e normatização de uma ciência convencional, consolidada a partir de ímpetos morais que reforçam relações de poder amparadas por interesses mercantis. Diante desse cenário, buscou-se compreender de que modo as subjetividades e culturas constitutivas de identidades, que estão sob a sabedoria popular de plantas medicinais, representam ameaças à conduta dos trabalhadores de saúde, e como se instauram essas relações de saberes.

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