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Fichte e Schelling em confronto – filosofia da reflexão ou não?
Author(s) -
Francisco Prata Gaspar
Publication year - 2015
Publication title -
doispontos
Language(s) - English
Resource type - Journals
eISSN - 2179-7412
pISSN - 1807-3883
DOI - 10.5380/dp.v12i2.40026
Subject(s) - philosophy , transcendental idealism , transcendental number , transcendental philosophy , humanities , epistemology
O objetivo do artigo é apresentar a discussão entre Fichte e Schelling em torno do conflito entre o idealismo transcendental da doutrina-da-ciência e a filosofia-da-natureza do Identitätssystem (sistema-da-identidade). Buscamos compreender, de um ponto de vista fichteano, se e em que medida é possível afirmar que a doutrina-da-ciência é uma filosofia da reflexão, tal como entendida por Schelling. Para tanto, em um primeiro momento, serão expostas as críticas de Schelling a Fichte, como ele progressivamente se afasta em relação à filosofia transcendental e busca consolidar a filosofia-da-natureza. Em um segundo momento, daremos a palavra a Fichte e a seus apontamentos críticos em relação ao projeto filosófico de uma filosofia-da-natureza. Nossa análise limitar-se-á à correspondência entre os dois filósofos e aos textos escritos em torno do período de ruptura entre eles. No caso de Fichte, indo até 1804.The aim of this paper is to present the discussion between Fichte and Schelling around the conflict between the transcendental idealism of the doctrine of science and the philosophy of nature of the Identitätssystem. We seek to understand, under a Fichtean point of view, if and how far it is possible to state that the doctrine of science consists in a philosophy of reflection, such as Schelling states. For this, at first, will be exposed the Schelling’s critiques to Fichte, as the former progressively detaches himself from transcendental philosophy and consolidates a philosophy of nature. In a second moment, we will give the floor to Fichte’s critical notes related to the philosophical project of a philosophy of nature. Our analysis will be restraint to the correspondence between those two philosophers and to the texts written around this period of rupture between them. In the case of Fichte, this goes until 1804.