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Bioindicadores ambientais: o que as diatomáceas dizem sobre o ambiente humano
Author(s) -
Angela Maria da Silva-Lehmkuhl,
Elton Augusto Lehmkuhl,
Denise C. Bicudo
Publication year - 2019
Publication title -
desenvolvimento e meio ambiente/desenvolvimento e meio ambiente
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.15
H-Index - 3
eISSN - 2176-9109
pISSN - 1518-952X
DOI - 10.5380/dma.v51i0.64082
Subject(s) - humanities , philosophy
O ensaio objetiva refletir de que maneira as microalgas podem ser teoricamente concebidas e metodologicamente utilizadas como instrumento biotecnológico de sensoriamento responsável por aumentar capacidade de percepção/ação/cognição e comunicação acerca das dinâmicas antrópicas da natureza – considerando, em termos epistemológicos, que a razão científica se afasta do senso comum na medida em que gera experiências instrumentalizadas entre sujeito-objeto do conhecimento. Também ampliam e corrigem as experiências fenomenológicas limitadas às capacidades humanas circunscritas a regras neurofisiológicas e neuropsicológicas do corpo humano, ou às lógicas técnico-científicas de outras áreas do saber ligadas à política. Elas funcionam como biotecnologias capazes de fazer crescer e de corrigir a inteligência e a sensibilidade de sistemas teórico-metodológicos aplicados em planos de diagnóstico, monitoramento e ajustes ambientais. Enquanto biotecnologias, as microalgas funcionam como prolongamentos e potencializadores dos corpos e dos cérebros dos cientistas ou das comunidades acadêmicas reunidas no interior das Ciências do Ambiente. Por fim, considera alguns obstáculos epistemológicos que impedem a participação dos bioindicadores na esfera das políticas voltadas à gestão ambiental.

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