
"Young Americans": o blue-eyed soul de David Bowie e o privilégio branco
Author(s) -
Victor Henrique de Morais Schons
Publication year - 2021
Publication title -
cadernos de clio/revista cadernos de clio
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2447-4886
pISSN - 2237-0765
DOI - 10.5380/clio.v10i2.79265
Subject(s) - soul , blues , humanities , art , art history , theology , philosophy
O blue-eyed soul recebeu este nome por ser uma adaptação de gêneros musicais negros (como o soul e o R&B – “rythm and blues”) para vozes de artistas brancos. David Bowie, em 1975, lançou o seu nono álbum de estúdio, Young Americans, sob o rótulo de blue-eyed soul. Analisar este álbum, seu contexto histórico e suas inserção social na noção de racismo estrutural (em que o branco é privilegiado sobre o negro) nos leva a uma discussão sobre as implicações do blue-eyed soul numa sociedade intrinsicamente racista, como era a estadunidense da década de 1970 – e como é ainda hoje.