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“O Estado não sou eu”. Estratégias empresariais no licenciamento ambiental de grandes empreendimentos industriais.
Author(s) -
Deborah Bronz
Publication year - 2013
Publication title -
campos
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2317-6830
pISSN - 1519-5538
DOI - 10.5380/campos.v14i1/2.42472
Subject(s) - political science , humanities , art
A definição dos limites entre Estado e Economia é imprecisa e transitória. Isto se torna evidente quando estudamos os grandes empreendimentos industriais. Trilhando os procedimentos administrativos de licenciamento ambiental procuro aceder ao conjunto de discursos que a eles se vinculam no Brasil. Nas negociações entre empresários, gestores e organizações civis, é bastante usual encontrarmo-nos com a seguinte resposta às colocações que exigem dos empresários aquilo que, em seus discursos, depositam sob os designíos do Estado: “O Estado não sou eu”. Eu pergunto: quem é ou o que é Estado no discurso dos empreendedores? Quais são as operações que produzem esta separação? Qual é o efeito performativo desta colocação? Já que os empreendedores não se consideram Estado, recorro ao que os tornam empreendedores buscando acesso à lógica que sustenta suas representações sobre o Estado. Os padrões serão encontrados na comparação entre os dois casos de empreendimentos similares em territórios diferenciados

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