z-logo
open-access-imgOpen Access
Os Jovens e o Imaginário da Aids: notas para uma construção social do risco
Author(s) -
Leila Sollberger Jeolás
Publication year - 2003
Publication title -
campos
Language(s) - English
Resource type - Journals
eISSN - 2317-6830
pISSN - 1519-5538
DOI - 10.5380/cam.v4i0.1600
Subject(s) - humanities , sociology , sociocultural evolution , philosophy , anthropology
Este artigo, baseado em pesquisa sobre o imaginário da aids entre jovens, busca compreender a noção de risco como uma categoria sociocultural, cujos significados se acumulam nos conceitos de várias áreas do conhecimento e nos usos de senso comum. O perigo, o mal e o infortúnio sempre foram moralizados e politizados nas diversas culturas humanas e a história da aids não poderia ser diferente. Os simbolismos culturais sobre contágio, doenças transmitidas pelo sexo e pelo sangue e os valores atuais da sexualidade, incluindo as relações de gênero, estão presentes na forma como os jovens representam o risco do HIV. Além disso, não se pode desconsiderar a ambivalência que os riscos assumem atualmente para os jovens: alguns negados e afastados, outros aceitos e valorizados. No caso da aids, a busca pela vertigem e pelo êxtase, componentes do sexo e das drogas, distancia o discurso dos jovens sobre risco do discurso preventivo, baseado na racionalidade do comportamento individual, assumindo valores distintos ligados a experiências cotidianas. Youngsters and the imagery of AIDS: notes for the social construction of risk This article, based on research about the imagery of AIDS among youth, aims to understand the notion of risk as a social-cultural category, whose meanings are piled upon concepts of several areas of both knowledge and common sense usages. Danger, evil and misfortune have always been moralized and politicized in the different human cultures and it could not be different in the history of aids. Cultural symbolism about infection, sexually and blood transmitted diseases, as well as sexuality’s current values, including here gender relations, are present in the way the youth represents HIV´s risks. Besides, the ambivalence these risks assume for the youth nowadays cannot be disregarded: some are denied and put aside, others are accepted and valorized. In the case of AIDS, the search for vertigo and ecstasy, components of sex and drugs, distances the youth’s discourse about risk from the preventive discourse, based on the rationality of individual behavior, assuming distinct values linked to everyday experiences.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here